15/10/11

Fraude descomunal ou "gripe A" das dívidas soberanas ?


Dizia-me ontem um amigo, reputado economista, de reputada formação, em reputada universidade nos EUA, cuja esposa é médica, também naquelas insuspeitas paragens que, se havia coisa de que nunca tinha ouvido falar na sua vida universitária e profissional - sempre no domínio económico - era do "contágio".

Contágios - dizia-me ele, telefonicamente, humoradamente - foi o que andou a estudar e trata todos os dias a Eduarda (a esposa) que exerce no âmbito da Infectologia.

E de facto...

As minhas relações com a economia, para além do dia-a-dia, não foram, na universidade, nem muito extensas, nem muito profundas, pelo que a questão nunca me tinha ocorrido.

Tanta vez nos atiram para cima com o contágio, tanto nos intimidam com o dito, que - apesar da minha pródiga desconfiança com essa rapaziada "económica" que anda por aí a dar palpites insistentemente - aceitei acriticamente a tese do contágio.

Ocorreu-me, agora, imediatamente a ideia vulgar de que um contágio é a "transmissão de uma doença por contacto mediato ou imediato".

No caso da economia, para ter lugar um contágio virulento (e por ventura mortal), pressupõe-se um "contacto imediato" substancial.

Logo, para a crise grega poder ter um efeito devastador sobre Portugal (ou de Portugal sobre o Luxemburgo, tanto faz, é só um exemplo) significaria que tais contactos ocorressem. Pois que me conste, os nossos negócios com a Grécia, não constipariam nem a Freguesia da Apelação.

Donde, a hipótese que resta, para o famigerado "contágio" será o contacto "mediato". Ou seja, serão precisos "vectores" capazes de "trasportar" os vírus contagiantes. (voltarei à questão dos contactos mediatos e aos vectores, para fazer mais umas perguntas)

Como bem se sabe, para gerar uma "pandemia" há também 2 possibilidades: uma real e outra imaginária.

Na real, o contágio tem efectivamente lugar e a doença instala-se.

Na imaginária, cria-se o "ambiente", gera-se o medo, ameaça-se com a probabilidade e lá vai disto, pandemia activada.

Lembremo-nos apenas da recente "pandemia" de gripe A (o pomposo e assustador H5N1).

Que vinha aí em força, que por todo o mundo a infecção crescia desmesuradamente, que os doentes morriam que nem tordos...

Que seria o fim do mundo... se não tivessemos a "vacina maravilhosa".

E vai daí, 22 governos europeus (contagiados pelo alto principio do fazer bem, olhando a quem) encomendaram nada menos que 440 milhões de "Pandermix" à incontornável GlaxoSmithKline.

E foi o que se viu. Com a "pandemia do H5N1", não morreram mais pessoas do que aquelas que morrem todos os anos com as expressões mais vulgares da "influenza".

Tratou-se de um embuste de proporções significativas, em que a disseminação do medo (o medo é irracional) promoveu um "contágio" sem precedentes, que proporcionou certamente lucros sem precedentes à GSK.

Agora, os governos, ou seja, nós, vamos pagar caro para que as ditas vacinas sejam destruidas em segurança, porque evidentemente não servem para nada. E ao que parece, se servissem, até poderiam ser perigosas. 

E da fraude da gripe A, chego à vulcânica fraude das dívidas soberanas.

O contágio na crise das dívidas soberanas é real ou fictício ?

Não será que o dito "contágio" tem um valor semelhante ao do H5N1 ?

Neste caso, o pavor do "contágio" pela dívida soberana, actuando da mesma forma, tem uma margem de lucro colossalmente diferente.

Veja-se, intimidaram-nos e intimidam-nos com o "contágio", predispõem-nos a "apanhar uma vacina" que terá de ser produzida aos milhões e que, evidentemente, teremos de pagar a bom preço.

Mas logo ali a têm, à mão, a "vacina milagreira": um "pandermix de entendimento" produzido esforçadamente pelo consórcio FMI-BCE-UE, que nos fornece o antídoto contra o "contágio".

Bom, pelo menos durante alguns dias, porque é capaz de ser necessário um reforço de vez em quando... Não venha de lá o contágio outra vez!

Ora, se as ciências económicas nunca estudaram o alardeado "contágio", não será de desconfiar de que estaremos perante a pandemia da "gripe A" das dívidas soberanas ?

Nunca aconteceu, mas nós compramos milhões de "vacinas" a pagar com língua de metro, por muitos e bons anos e excelente margem de lucro para quem vende a coisa.

E se não nos deixarmos intimidar ? Quanto não pouparemos nas vacinas ? Nas máscaras ? Nos líquidos desinfectantes ? Nas luvas ?

05/09/11

Não há uma alternativa por aí ?!...


Provavelmente, estou a passar um dos meus momentos líricos, mas ao assistir ao inqualificável despautério deste governo, que se prepara para nos levar, e ao país, à indigência sem esperança, ao endividamento sem saída, a revoltante subserviência sem dignidade, custa-me perceber onde está a oposição, onde está a esquerda, quem tem coragem para propôr uma alternativa credível e praticável.

Numa metáfora simples e pouco original, direi que assisto - assustado - a uma viatura a ganhar velocidade vertiginosa em direcção ao abismo, conduzida e empurrada alegre e arrogantemente por um bando de inconscientes, sob os aplusos e incentivos de uns quantos malfeitores.

 
Olhemos para a nossa economia familiar e vejamos apenas isto: se não criarmos riqueza (não tivermos salário ou qualquer outro rendimento), seja qual for a dimensão dos cortes e restrições que façamos, é possível educar os filhos ? assegurar a saúde ? sobreviver que seja ?!...
Então, como pode pensar-se que no país tal é possível ?

Não será, pois, uma emergência nacional que os partidos de esquerda se entendam, numa plataforma mínima que seja, para travar a desgraça eminente ?

Posso até estar lírico, ser politicamente inconveniente, mas não sou inconsciente. Não ignoro que as dificuldades são muitas, que as atitudes e acções de cada partido têm sido muito diversas, que os partidos se co-responsabilizam mutuamente por nunca se entenderem e poucas vezes estarem de acordo. Não desconheço que as responsabilidades na situação não são idênticas. Não questiono que os partidos ditos de esquerda não representam exactamente os mesmos interesses e não têm a mesma visão para o país.

Apesar de tudo isso, o verdadeiro serviço ao país e aos portugueses não será, agora, calar as diferenças e tudo fazer para procurar e encontrar semelhanças ?

Pode admitir-se que seja impossível que BE, Os Verdes, PCP e PS, encontrem nos seus Programas um conjunto nuclear de temas e propostas em que se ponham de acordo e que sejam capazes de elevar à categoria de um desígnio comum para o país, em ordem ao seu desenvolvimento ?

Será que os partidos da oposição não são capazes de reunir as suas forças, capacidades e ideias, para dar um projecto de esperança ao país ?

Será que os partidos da esquerda não são capazes de elaborar um Programa económico de salvação, mobilização e desenvolvimento nacional, comum ?

Não há uma alternativa por aí ?!...
Seja-me então permitida a proposta (independentemente da vontade explícita ou implícita dos dirigentes de cada partido): Que encontrem, com urgência, a forma de conversar entre si, para que se inicie, sem delongas, a preparação de um programa alternativo ao da direita, que já mostrou o que (não) vale e para o precipicio a que nos conduz.

Seguramente, muitos mais, com esse sinal, se juntarão na contribuição para um projecto sério e praticável para Portugal, que se quer um país livre, independente e justo.

Este momento particular de Portugal, da Europa e do Mundo, será talvez uma derradeira oportunidade de as forças políticas que em Portugal se reclamam da liberdade, desenvolvimento, justiça social e igualdade de oportunidades fazerem, em conjunto, algo verdadeiramente útil, necessário e urgente, que honre as suas siglas, os seus símbolos e os seus propósitos anunciados. Talvez a última oportunidade para uma lição à Europa e ao Mundo.

 

02/07/11

As privatizações são um erro ?

As privatizações são um erro. É o que dizem alguns comentadores e economistas que comentam a situação do país e analisam o programa do Governo.

Argumentam que privatizar, neste momento, é vender a preço de saldo. É uma verdade insofismável, mas é uma verdade muito insuficiente, porque escamoteia muitas outras verdades por detrás desta.


Primeira verdade escondida: o Governo pretende privatizar as empresas públicas ou com participação do Estado que são lucrativas. O governo não quer privatizar as empresas que dão prejuízo;


Segunda verdade escondida: o Governo, como no caso da CP, procura igualmente as partes lucrativas das empresas para privatizar, mas as partes deficitárias não procura e não quer privatizar. Ou seja, neste caso, da CP, vai privatizar a CP Cargo que é lucrativa, mas a CP "passageiros", que é deficitária, não privatiza;


Terceira verdade escondida: ao proceder assim, o Governo, procura passar rapidamente para as mãos dos privados tudo o que no Estado gera lucro e podia ajudar a equilibrar as contas públicas e ajudar ao financiamento dos serviços públicos. Do nosso lado, do lado dos contribuintes, ficará tudo e apenas o que é deficitário e que será suportado com os impostos de quem trabalha;


Quarta verdade escondida: os portugueses vão ser espoliados de um conjunto de bens que edificaram e pagaram durante anos e que, com este caminho, serão entregues por tuta e meia, sem rendimento, sem honra e sem glória;


Quinta verdade escondida: ao arrepio dos apelos - ainda que hipócritas - do Presidente da República para se consumir português e valorizar o que é nacional, é quase certo que uma parte substancial deste património que os portugueses erigiram, vá parar a mãos estrangeiras. Ou seja, a riqueza gerada em Portugal, por essas empresas que vão ser privatizadas, não vai contribuir para nos livrarmos da crise, vai servir para acentuar os nossos deficites e as nossas dificuldades;


Sexta verdade escondida: mesmo no caso em que alguns portugueses fiquem com aquelas empresas, os seus lucros passarão a ser disfarçados e a ser dirigidos para off-shores, eximindo-se ao pagamento de impostos e o Estado não estará lá para vigiar, verificar e controlar;


Sétima verdade escondida: no futuro, sem outras fontes de rendimento, só os impostos sobre os trabalhadores e os consumidores financiarão o Estado e as suas necessidades;


Oitava verdade escondida: o Estado e as suas necessidades são em grande medida, os polícias que exigimos para a nossa segurança e dos nossos filhos, os médicos que esperamos encontrar nos hospitais e centros de saúde, os enfermeiros que precisamos para nos prestar assistência e aos nossos mais velhos, os professores que queremos competentes e dedicados nas nossas escolas, os juizes e profissionais da justiça que podem dar justiça à justiça. O Estado é tudo aquilo que não nos podemos esquecer e ignorar que é, mas que todos os dias nos dizem que é outra coisa, para nos embarrilarem na doce cantiga das privatizações, porque "há Estado a mais". Há Estado a mais mas não daquele que é preciso aos portugueses. Há Estado a mais, mas é naquele que o PS, o PSD e o CDS, o encheram de amigos e correligionários. E nesse, não está previsto mexerem;


Nona verdade escondida: dizem-nos que as privatizações têm de ser feitas porque "foram acordadas com a troika" estrangeira. Bom, mas a troika estrangeira e a troika portuguesa não perseguem os mesmos interesses ? Ambas as troikas não servem os mesmos patrões ? Qual era a dificuldade de se porem de acordo sobre isso ? Onde é que se estranha que uns tenham gritado "mata" e os outros acrescentem, "esfola" ?


As privatizações são um erro ?


Não são. As privatizações são o primeiro (e se calhar único) objectivo estratégico do Governo português e dos seus patrões, que são os mesmos patrões da troika estrangeira.


Um erro, é classificar este programa de afronta aos portugueses, como um erro. Os erros são desculpáveis.


As privatizações em Portugal não são um erro, são um crime deliberado, premeditado, doloso de lesa-cidadão. Os responsáveis por esta operação - se a consumarem - deveriam ser julgados por crime económico, traição e violação dos direitos humanos.

22/05/11

Já não se lembra e tal ?!...

Caro eleitor,
Claro que se percebe caso não tenha memória dos ultimos 33 anos de governos constitucionais. Ou é mais novo do que isso e, evidentemente não pode lembrar-se ou tem idade para se lembrar, mas o problema é exactamente esse e prefere não lembrar.
Seja como for, é muito importante que todos tenhamos presente quem foram os senhores que nos trouxeram até aqui, 33 anos depois, depois de milhões de euros de apoios da União Europeia, depois de milhões de contos de empréstimos do FMI, depois de milhões de sacrifícios em euros ou em contos, pouco importa a tradução monetária.
Saliento apenas como curiosidade que nestes 33 anos, tivemos durante 15 em vários governos, o impagável e silencioso Cavaco Silva que, como é óbvio, nada tem que ver com a crise e o estado miserável a que o país chegou.
Se algum eleitor mais desinformado precisar saber que partidos representaram estes senhores primeiros-ministros e ministros das finanças, posso prestar essa informação adicional, mas estou convencido que uma busca na internet esclarecerá todas as dúvidas.
Já não se lembra e tal ?!...
Pois então informe-se por favor e não repita os erros do passado. Portugal agradece.

15/05/11

Porque estão encerrados ao Domingo os Museus de Loures ?

Porque estão encerrados ao Domingo os Museus de Loures ?

10/04/11

Vem aí um novo paradigma nas ciências sociais ?


Não é propriamente uma novidade absoluta, esta de podermos contar na nossa classe política com gente que muito pouco tempo depois de dizer "sim", diz que afinal, o que queria dizer era "não". São os conhecidos profissionais do vice-versa ou do versa-vice, tanto faz.

Com a maior das serenidades e impassibilidades, tratam o "sim" e o "não" como elementos neutros das suas muito particulares operações dialécticas e discursivas. Sem qualquer inflexão de voz, sem qualquer trejeito facial, sem dedos a fazer figas, tratam o "sim" como "não" e o "não" como "sim". Aqui, nem o Dr. Cal Lightman, da série televisiva "Lie to me" se safava.

Mas os últimos anos e em especial nos últimos meses, revelou-se um verdadeiro super-campeão da modalidade: José Sócrates Pinto de Sousa, para muitos, engenheiro em projecto, mas que vem mostrando a mais "engenhosa" das capacidades de sustentação, o que certamente o fará ombrear com o Eng. (de facto) Edgar Cardoso, um dos expoentes mundiais da engenharia de sustentação.

Em si mesmo, José Sócrates Pinto de Sousa, merece que nos universos das Neurociências, da Psicologia, da Antropologia e da Sociologia, seja intensamente estudado o seu caso. Portugal e o mundo académico e da investigação precisam perceber que condições históricas, sociais, políticas, psicológicas e fisiológicas conseguem produzir um caso tão especial de político vice-versa ou versa-vice.

Mas não deveriam ainda as ciências sociais, em geral, focar-se neste caso ímpar, de um partido inteiro não apenas se render, como se entusiasmar abundantemente com todos os vice-versa ou versa-vice quotidianos do Sr. José Sócrates Pinto de Sousa ?

Que extraordinárias explicações, revelações, nos poderá trazer daqui a uns anos a ciência ? Muito provavelmente com o estudo deste caso, terá lugar uma inesperada ruptura epistemológica em muitos domínios científicos. E bem sabemos que a ciência avança, também, sempre que se depara com casos inusitados.

É consabido que os partidos políticos são universos sociais especiais. Ainda assim, não pode deixar de causar perplexão um tal unanimismo, quase furioso, em torno de uma figura, que com a mesma convicção desmente o que acabou de afirmar ou que procede exactamente ao contrário do que trejurou fazer.

Resta ainda saber, se o objecto dos estudos que proponho não terão de ser ainda alargados ao país. É que a tendência que os portugueses têm revelado para os problemas de memória (não só histórica, mas também contemporânea, de algumas horas apenas...), de compreensão da realidade que os rodeia, de abstracção e de "planeamento" é preocupante.

A perda de sentido nos "opostos elementares", como "sim" e "não", "concordo" e "discordo", "preto" e "branco", em que tudo se amalgama de modo indefinido e desestruturado, talvez configure um estado de anosognosia ou a caminho disso.

Quando é individual é uma questão do âmbito das ciências médicas. Quando é colectiva é uma questão para as ciências sociais.

Estaremos na eminência de um novo paradigma nas ciências sociais ?

05/04/11

Os governos medem-se aos palmos ?!...

Passos Coelho terá ido perorar ao “Clube dos Pensadores” (eeehhhh lá…) que vai ter o mais pequeno governo de sempre, sem especificar muito bem o tipo de “pequeno” em que está a pensar, pelo que aqui ficam perguntadas, algumas perguntas a propósito:

O governo vai ser pequeno, porque ele alcandora-se a primeiro-ministro e contrata o resto fora, em regime de outsourcing ?

O governo vai ser pequeno, porque só lá entra rapaziada da bitola de Marques Mendes ?

Será um governo temente ao FMI e vai estar de cócoras ?

Será dada uma oportunidade aos jovens, com um governo constituído pelos mais promissores do pré-escolar ?

Os governos medem-se aos palmos ?!...

26/03/11

ITN: nuclear, mas pouco reactivo ?

Provavelmente, não haverá cidadão por esse mundo fora que não se tenha preocupado ou não se preocupe com a crise nuclear do Japão. Mais coisa menos coisa, todos temos noção que os efeitos do que ali se venha a passar podem ser catastróficos. A situação levou já a que países reconhecidamente apaixonados pelas soluções nucleares, entrassem em reflexão, outros mandassem fechar centrais nucleares e outros ainda tenham anunciado que vão abandonar as opções nucleares.

Portanto, como qualquer pessoa que gosta de estar prevenida e informada tenho procurado informação para lá dos histerimos de circunstância e os silêncios de conveniência a que nos habituou a nossa mal formada e pessimamente informada comunicação social.

Nascido perto do único reactor nuclear português e passante diário à porta do Instituto que o alberga (na Bobadela, Concelho de Loures), procurei, naturalmente, no sítio da Internet do ITN - Instituto Tecnológico e Nuclear, informações de natureza técnica e científica sobre a questão japonesa.

Para meu pasmo - já que inscreve na sua "Missão","O ITN tem como atribuições efectuar e promover a investigação científica e o desenvolvimento tecnológico, em especial no domínio das ciências e técnicas nucleares, da protecção e segurança radiológica(...)" - o ITN, nosso especialista nuclear manda-nos irmo-nos informar noutras paragens:


Ou seja, o nosso Instituto especializado, a única coisa que consegue fazer, sobre um tema da sua especialidade, é indicar meia dúzia de outros sítios onde podemos ficar a saber coisas a sério, porque eles não sabem nada sobre o tema ?!...

Note-se que o Sr. Presidente do ITN adverte, na apresentação do site do dito cujo Instituto que se trata de "um portal que se destina a todos os cidadãos em geral e, em particular, à comunidade científica e aos docentes e estudantes do Ensino Superior."

Se é para todos, nem ao menos, a tradução para português, do que os outros (recomendados sites) dizem e escrevem sobre o assunto ?!...

Este nosso ITN, pode ser nuclear, mas dentro do género, é pouco reactivo não é ?!...

Ó Senhor Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, que nos diz a isto, hein?!...

10/03/11

Vem a despropósito ? Ou talvez não ?!...

O massacre de que estamos a ser alvo (informo já que dispenso a presença do alto (?) comissário para os refugiados, para pior já basta assim) com os aumentos, de impostos, de preços, de um número estrito de fortunas, dos lucros dos bancos e dos neo-monopólios edp, pt, etc., tem - e vai ter mais - uma componente "física", presencial, acentuada.

Mas, não menos massacrante é o economês com que nos querem embrulhar: avultam entre outras pérolas, a distinta "dívida soberana", a enigmática "agência de notação", a seríssima "consolidação orçamental" e mesmo a desconfiável "maior tributação do consumo".

É nas ocasiões em que estas conversas (que equiparo às pastilhas elásticas de mascar, ao início parecem refrescantes, mas à terceira volta na boca, já as reconheço velhas e agoniantes) já se me empastelam nos neurónios, que acabo à procura de referências com senso e com projecto.

Desta feita, descobri uma entrevista de Adão Barata - Presidente da Câmara Municipal de Loures, que nunca tinha lido, pelo menos que me lembre. Recuperei para aqui, apenas dois dos destaques feitos pela publicação, para além do título, que aqui deixo:






Vem a despropósito ? Ou talvez não ?!...

11/02/11

Vamos todos assinar ?

Pela reabertura dos Museus de Loures ao Domingo