Confesso que já começava a recear que só eu visse o óbvio. Pior, já pensava que o que eu tinha para mim como óbvio, não fosse mais do que produto da minha imaginação. Na minha idade poderia ser um sinal (preocupante) de envelhecimento precoce ou algo mais grave.
A notícia que segue, tranquiliza-me e preocupa-me. Recupera-me a confiança no meu estado de saúde mental. Abala-me ainda mais a esperança que estejamos a aproximar-nos de um caminho certo no ordenamento do território e busca de qualidade de vida.
A voz técnica e presumo que independente que faz a denúncia do "exemplo negativo de Loures", certamente não é uma candidata às próximas eleições autárquicas. Se a exposição desta questão viesse de outro protagonista, poderia sempre ser levado à conta de interesse directo no desfecho das próximas eleições. Assim, não me parece.Donde resulta que só posso concluir que há mais quem veja o mesmo que eu e que provavelmente terei razão na minha insistência de que o Concelho de Loures está a ser urbanísticamente massificado, que não há nenhuma busca de equilíbrios, que não há qualquer preocupação ambiental e ecológica.
Terei eu razão ?
7 comentários:
100% de razão. Contudo, pegue nos seus dotes de investigador e veja quem é esta sr.ª que acusa a câmara do seixal e a câmara de loures, que aplaude o antónio costa e deixa duvidas em sintra.
Investigue bem e percebrá por certo as €boas€ intenções da dita cuja. eu sei quem é e mais não digo. fico à espera dos seus resultados.
Caro Anónimo, equivoca-se quando me chama investigador. Não sou. Certamente, aguçou-me a curiosidade e irei procurar saber quem é a interveniente e que eventuais interesses particulares possa ter. Contudo, creio que isso não invalida a questão de fundo: o Plano Verde do Concelho de Loures está na gaveta. E até digo mais, na gaveta de uma secretário colocada na arrecadação da cave do Departamento de Urbanismo. E isso, é que para mim é relevante. Mas agradeço a sua participação e alerta.
Se o tal Plano Verde está no Urbanismo como é dito em vez de estar no Ambiente, já era de calcular que fosse para ser esquecido. Mas que está lá a fazer o vereador do ambiente? A emitir CO2 com pistas de gelo?
Caro anónimo, não creio que estar no urbanismo seja necessáriamente mau. O principal é que uso se faz desse importantíssimo Plano, ao qual acrescento o também existente e engavetado Plano Municipal de Intervenção na Floresta. Se ambos servissem para conter, orientar e fazer bem o urbanismo e o desenho urbano, então não vejo mal que estejam sob a alçada do urbanismo. Já se tais documentos estiverem apenas sob "sequestro" (não vá alguém querer usá-los) então é uma péssima opção. Concordo que o Vereador do Ambiente devia ter um papel pró-activo nesta matéria. Se não tem, é mau, muito mau. Poder-se-ia dizer, para aproveitar a sua observação que em Loures o "ambiente corre o risco de gelar" e não é a combater o aquecimento global!
Será a mesma Raposo Magalhães???
Loures: debate sobre cheias e Urbanismo
A primeira sessão das “Jornadas pela Qualidade de Vida em Loures”, organizadas pelo Bloco de Esquerda, teve lugar na passada sexta feira na Escola EB1 do Infantado, com a realização de uma sessão pública cujo tema era “O Urbanismo e as Cheias”.
Nesta sessão, foi abordada a problemática do ordenamento do território e as consequências originadas pelo aumento da pressão urbanística, tendo como pano de fundo as cheias que atingiram aquele concelho durante o mês de Fevereiro.
Durante o debate, a arquitecta Manuela Raposo Magalhães, fez uma apresentação do Plano Verde de Loures, documento de que é co-autora. Este plano sugere, entre outros aspectos, a redução considerável da área de construção no concelho, ideia que vem contra a politica de desenvolvimento do actual presidente da Câmara, que defende o crescimento urbano massivo naquele território.
Ler o Comunicado do Bloco
Será a mesma Raposo Magalhães???
Loures: debate sobre cheias e Urbanismo
A primeira sessão das “Jornadas pela Qualidade de Vida em Loures”, organizadas pelo Bloco de Esquerda, teve lugar na passada sexta feira na Escola EB1 do Infantado, com a realização de uma sessão pública cujo tema era “O Urbanismo e as Cheias”.
Nesta sessão, foi abordada a problemática do ordenamento do território e as consequências originadas pelo aumento da pressão urbanística, tendo como pano de fundo as cheias que atingiram aquele concelho durante o mês de Fevereiro.
Durante o debate, a arquitecta Manuela Raposo Magalhães, fez uma apresentação do Plano Verde de Loures, documento de que é co-autora. Este plano sugere, entre outros aspectos, a redução considerável da área de construção no concelho, ideia que vem contra a politica de desenvolvimento do actual presidente da Câmara, que defende o crescimento urbano massivo naquele território.
Ler o Comunicado do Bloco
Informa-se que a Manuela Raposo Magalhães, ela mesmo a que participou na sessão desse partido, é uma das maiores autoridades na área ambiental do país. E ela tem toda a razão. Poderão ver isso mesmo na loures.tv
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