Há silêncios muitíssimo ruidosos. Que pensa o Sr. Presidente da Câmara sobre os problemas que têm vindo a assolar a Quinta da Fonte ? Será que estas coisas têm alguma coisa a ver também com a desistência da Câmara em relação às políticas e acções municipais de integração social ? Será que também tem influência ter prescindido de agir preventivamente na Quinta da Fonte ?
Seria da maior desonestidade intelectual atribuir culpas ao actual executivo municipal, por problemas desta natureza. Tal como será gritantemente desonesto atribuir culpas a outros, antecedentes ou vindouros. Os problemas são complexos, têm muitas raízes, razões e consequências.
Todavia, o que é incontornável, para além da constatação dos factos, é que são precisas políticas activas, consistentes, participadas e continuadas para se obterem efeitos futuros, diversos destes. A nível local, mas também e, sobretudo, a nível nacional.
Por isso, incomoda o silêncio do Sr. Presidente da Câmara. Preocupa que não tenha propostas, preocupa que não tome a iniciativa, desilude que não reclame apoios para enfrentar os problemas, desilude que não exija solidariedade institucional prática do Governo.
Para resolver o sentimento de infelicidade que perpassa pelas crianças de Loures, o Sr. Presidente propunha-se enviar-lhes palhaços.
Arrepia a expectativa e a espera de qual pode ser a sua solução para problemas desta natureza.
Até por causa desta nossa angústia, ganharia o Sr. Presidente em vir a público.
Afinal, o Sr. Presidente da Câmara de Loures pensa o quê ?
Seria da maior desonestidade intelectual atribuir culpas ao actual executivo municipal, por problemas desta natureza. Tal como será gritantemente desonesto atribuir culpas a outros, antecedentes ou vindouros. Os problemas são complexos, têm muitas raízes, razões e consequências.
Todavia, o que é incontornável, para além da constatação dos factos, é que são precisas políticas activas, consistentes, participadas e continuadas para se obterem efeitos futuros, diversos destes. A nível local, mas também e, sobretudo, a nível nacional.
Por isso, incomoda o silêncio do Sr. Presidente da Câmara. Preocupa que não tenha propostas, preocupa que não tome a iniciativa, desilude que não reclame apoios para enfrentar os problemas, desilude que não exija solidariedade institucional prática do Governo.
Para resolver o sentimento de infelicidade que perpassa pelas crianças de Loures, o Sr. Presidente propunha-se enviar-lhes palhaços.
Arrepia a expectativa e a espera de qual pode ser a sua solução para problemas desta natureza.
Até por causa desta nossa angústia, ganharia o Sr. Presidente em vir a público.
Afinal, o Sr. Presidente da Câmara de Loures pensa o quê ?
3 comentários:
http://tomarpartido.blogs.sapo.pt/916224.html
De facto há muito que fazer. Sinceramente não estou muito preocupado com o que o Sr. Presidente pensa, mas sobretudo, com aquilo que deve ser feito. É claramente uma situação de crise, que ultrapassa a vontade quer do Sr. Presidente (cálculo) quer dos vereadores, quer de todo o grupo político quer da própria oposição.
Há coisas que têm de ser feitas e bem feitas e é com isso que estou preocupado. Alguma coisa falhou no sistema de resposta a esta situação. E falhamos todos - desde o Sr. Presidente até a comum e humilde cidadão, quando procuramos esquecer os problemas que não são nossos. Foi uma boa oportunidade perdida pelo colectivo eleito de aparecer, como também foi para a oposição. Acho que falhamos todos... Precisamos de mais acção social de proximidade, com projectos integrados, de fazer prevençãos destas situações e também de saber agir rapidaemnte quando o pior acontece.
Concordo. Não se trata de um problema exclusivo de A ou B, sequer apenas do Município. O que me parece é que o Governo, o país, não pode continuar a "assobiar para o lado". Estes problemas são complexos e precisam de respostas à altura e preventivamente. Depois, as soluções são aquelas a que temos assistido: fazer reforços policiais. E todos sabemos que não há efectivos e meios policiais suficientes e também sabemos que os problemas sociais não se resolvem com policia. Para mim, a obrigação do Sr. Presidente da Câmara é unir as forças políticas locais e em conjunto exigirem ao Governo uma política futura preventiva destes fenómenos. As serôdias solidariedades partidárias Câmara de Loures-Governo, devem ficar para outras matérias e ocasiões.
Enviar um comentário